1 bilhão de reais! Saiba essa notícia absurda do São Paulo
O São Paulo apresentou o balanço financeiro de 2024 ao Conselho Deliberativo na última terça-feira (8), e as notícias não são das melhores. O Tricolor registrou um déficit de R$ 287 milhões no ano e um aumento significativo da dívida total, que chegou a quase R$ 1 bilhão, mais precisamente de R$ 968 milhões.
O clube teve um faturamento de R$ 582 milhões, mas mesmo assim, não foi o suficiente para evitar as cifras citadas anteriormente. Um dos fatores que o clube utilizou para justificar o déficit foi em relação à venda de alguns jogadores.
A meta de arrecadação em negociações era de R$ 170 milhões, porém, apenas R$ 89 milhões foram embolsados. Em post divulgado em suas redes sociais, o presidente Julio Casares explicou que alguns atletas tinham projeções de saída, mas acabaram sofrendo lesões que os tiraram de boa parte da temporada.
“O déficit alto (R$ 287 milhões) é resultado de alguns fatores. Os principais são:1 – Manutenção de um time competitivo (evitamos ao máximo vender jogadores, sendo que dois dos nossos principais ativos sofreram lesões na última temporada – Pablo Maia e Nestor); 2 – Pagamento de juros bancários oriundos da dívida e de empréstimos contraídos pela necessidade de manter o fluxo de caixa para pagamentos rotineiros e de curto prazo”, escreveu Casares.
Presidente cita criação do FIDC
Além disso, o mandatário são-paulino disse que o clube tem um planejamento claro de recuperação financeira através do Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC), realizados em parceria com a Galápagos Capital. A ação busca juntar R$ 240 milhões para pagar as dívidas bancárias, que atrapalham no fluxo de caixa.
“Com a detecção de tais fatos, criamos um planejamento para reverter tal situação e estancarmos a dívida. O SPFC criou o seu fundo em parceria com a Galapagos Capital e Outfield. Tal produto foi bem aceito pelo mercado financeiro. Já captamos R$ 135 milhões nestes primeiros meses, a verba foi utilizada para pagamentos de dívidas, tributos e fluxo de caixa. Nos próximos meses, vamos aportar mais contratos futuros para a antecipação e a liberação de receitas”, justificou o presidente.