Jogadores do São Paulo entraram na Justiça contra Textor?

São Paulo e Botafogo duelam nesta quarta-feira (24), às 19h30 (de Brasília), no Morumbis, pela pela 19ª rodada do Campeonato Brasileiro. Será o primeiro encontro entre o Tricolor e John Textor, dono da SAF do clube carioca, após as acusações de manipulação de resultados na edição passada do torneio.

Em abril, o norte americano acusou cinco jogadores do São Paulo de terem participado de um esquema de manipulação. Na ocasião, cinco jogadores foram incluídos em um relatório da empresa Good Game feito baseado na goleada por 5 a 0 sofrida pelo Palmeiras,no Allianz Parque. 

Um dos acusados foi o goleiro Rafael, que teria uma “atitude deficiente” após pênalti cobrado por Piquerez. O arqueiro até caiu no lado certo, mas não fez a defesa. Além disso, a empresa citada analisou e definiu que outros jogadores do Tricolor tiveram “comportamentos anormais”, como: Diego Costa (defende o Krasnodar), Gabriel Neves ( Estudiantes), Beraldo (PSG), Caio Paulista ( Palmeiras) e Rafinha.

De acordo com informações divulgadas pelo portal Globo Esporte, o clube disponibiliza seu departamento jurídico aos jogadores. Entretanto, os mesmos optaram por deixar o clube definir o assunto, e a polêmica não foi comentada ao público por enquanto. 

Casares fala sobre atitude de Textor

Julio Casares, atual presidente do São Paulo, foi chamado para depor na CPI das Apostas Esportivas no Senado. Em maio, ele repudiou as falas de John Textor. Ele questionou o norte-americano se a empresa não encontrou nenhuma evidência de manipulação após a virada de 4 a 3 do Palmeiras em cima do próprio Botafogo, resultado fundamental para o título do Alviverde.

“Eu não sei se esse mesmo estudo dessa plataforma foi feito quando ele (Botafogo) tomou uma virada histórica do Palmeiras. É muito irresponsável sem ter o prejuízo de apurar, fazer um juízo de valor. Aquele jogador que teve 80% de passes errados, isso não significa que ele está envolvido. Tem que apurar, mas a responsabilidade deve ser medida pelo que ele fala. Eu não faria um juízo de valor colocando um delito grave em cima de um profissional”, disse.