Presidente do São Paulo é escolhido como chefe da Liga do Futebol Brasileiro

Nesta semana, o presidente Julio Casares, do São Paulo, e Rodolfo Landim, mandatário do Flamengo, marcaram presença na Assembleia Geral da Libra e foram eleitos os representantes legais do bloco até o final de 2025. A informação foi divulgada por Alexandre Zanquetta.

Vale destacar que ambos os presidentes, assim como os representantes de Bahia e Guarani, que também integram o Conselho de Administração da Liga. Segundo Zanquetta, eles “ respondem junto aos órgãos, entidades e instituições para negociar e representar diante de contratos e possibilidades”.

Outro ponto importante é a possibilidade de Landim deixar sua posição no grupo caso perca as eleições presidenciais do Flamengo, marcada para o final deste ano. A Libra foi formada em 2022 e conta com oito times da Série A.

Fazem parte da Libra:Atlético-MG, Bahia, Flamengo, Grêmio, Palmeiras, Red Bull Bragantino, São Paulo, Vitória e Santos.

Criada a partir da Liga Forte Futebol (LFF) e o Grupo União, a Liga Forte União (LFU) conta com 12 clubes da Série A no bloco. São eles:Corinthians, Internacional, Cruzeiro, Fluminense, Vasco, Athletico-PR, Atlético-GO Botafogo, Fortaleza, Cuiabá, Criciúma e Juventude.

Casares fala sobre shows no Morumbis

Muito criticado pela série de shows do cantor Bruno Mars, que será realizada no Morumbi, o presidente Julio Casares comentou sobre a escolha. O músico se apresenta na capital paulista e interditou o estádio, fazendo com que o São Paulo jogue longe de casa. Primeiro, contra o Corinthians, no Mané Garrincha, em Brasília. Na próxima quarta (16), encara o Vasco, no Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas.

“Às vezes o torcedor, e eu também queria, quer jogar todos os jogos no Morumbi. Temos um contrato com a Live Nation e só eu sei o quanto sofremos para pagar nossas contas. E às vezes o sacrifício tem de acontecer, temos que ter o faturamento do show, temos que ter o jogo no Morumbi, temos de ir para Brasília para ganhar um dinheiro e agora vamos para Campinas, que logisticamente é um estádio próximo. A receita do futebol aumenta cada vez mais, mas o custo também, pois temos de ter um time competitivo. Se não fizermos essa lição de casa, vamos naufragar logo ali na frente”, ponderou Casares.