Casares faz promessa para o São Paulo em 2025
Vivendo situação financeira complicada, o São Paulo aprovou um projeto para a redução da dívida do clube, que gira na casa dos R$ 856 milhões. A ideia é arrecadar fundos para quitar os débitos bancários e alongar outras dívidas, dando um “alívio” ao Tricolor nos próximos anos.
O presidente Júlio Casares comentou sobre a situação atual de São Paulo. Ele admite que o clube deverá seguir as obrigações financeiras à risca, sendo que uma delas é o não estourar o teto orçamentário imposto. A diretoria terá menos dinheiro para contratações, mas em contrapartida, deverá ser mais criativa.
“Não é uma camisa de força, nós temos regras orçamentárias e vamos ter de cumpri-las, mas como nosso marketing também é muito ostensivo, a cada novo contrato você vai trazer um benefício de elevação financeira, como se fosse modular, para que a área de futebol possa ter sua tranquilidade”, disse o presidente.
O mandatário fez uma comparação com os últimos anos, que mesmo com a dívida persistindo, o clube lutou diretamente por títulos. Casares garantiu que apesar do Fundo de Investimentos, o São Paulo continuará brigando por troféus em 2025. A última conquista aconteceu em fevereiro, quando o Tricolor bateu o Palmeiras na Supercopa Rei.
“Quando chegamos em 2021, estávamos em meio a uma pandemia, com quatro processos na Fifa, quase transfer ban, e o São Paulo foi campeão paulista. Depois, em 2022, com orçamento enxuto e criatividade da área de futebol, chegamos em duas finais. Em 2023, o time foi campeão da Copa do Brasil. Em 2024, da Supercopa. Há a possibilidade de continuar competindo. A área de futebol terá que ser muito mais criativa do que é, e está sendo muito, é só ver as contratações”, afirmou.
Objetivos do mandato
Por fim, Julio Casares fez questão de comentar sobre os objetivos de seu primeiro e agora segundo mandato na presidência do São Paulo. Para ele, a primeira meta foi cumprida, e agora, o Tricolor vai em busca da restauração do aspecto financeiro.
“Tínhamos isso previsto: primeiro mandato era devolver a autoestima do torcedor, organizar a estrutura, trazer compliance, ter um marketing efetivo e isso tudo aconteceu. Estádios lotados, recorde de público, voltamos a ganhar clássicos. Agora, são dois pilares: aspecto financeiro que já estamos atacando e a base. A base vai ser nossa estratégia daqui para frente até porque precisamos melhorar nossa qualidade de jogadores nível A, vamos olhar o mercado também, jogadores que querem vir para cá. Vamos lutar para captar com nossos captadores grandes talentos espalhados pelo Brasil”, finalizou.