Dirigente do São Paulo confirma que vai ter que fazer negócios
Embora não tenha definido sua situação nesta temporada, o São Paulo sabe que terá um 2025 complicado. Após a aprovação do novo fundo de investimentos em direitos creditórios, o Tricolor terá um limite de R$ 350 milhões em orçamento para salários e novas contratações.
Apesar de buscar a briga em todas as frentes, o clube entende que deverá ser obrigado a negociar alguns jogadores do elenco atual. Desta forma, o São Paulo deve receber propostas de clubes europeus a partir de dezembro e janeiro, justamente a época de abertura da janela de transferências.
Em 2023, o Tricolor priorizou a manutenção do elenco na temporada visando resultados esportivos. A equipe comandada pelo técnico Dorival Júnior levantou o troféu da Copa do Brasil pela primeira vez em sua história. Em dezembro, o clube anunciou a venda do zagueiro Lucas Beraldo ao Paris Saint-Germain, da França.
“Vamos lutar pela competitividade, mas seremos responsáveis. O cobertor é curto. Em 2023 não fizemos vendas pela disputa da Copa do Brasil. Hoje estamos no mercado, se aparecer uma boa proposta, podemos vender”, disse o presidente Julio Casares, à TNT Sports.
Casares cita negócio de Diego Costa
A única venda significativa do São Paulo até agora foi a do zagueiro Diego Costa. Formado nas categorias de base de Cotia, o atleta foi negociado ao Krasnodar, da Rússia, por 7,5 milhões de euros (cerca de R$ 44 milhões). Na próxima janela, os mais cobiçados devem ser Rodrigo Nestor, Moreira, Henrique, William Gomes e Alan Franco.
“A venda de jogadores é sempre uma questão de mercado. Com Diego Costa tivemos uma boa negociação e depois buscamos outros nomes, o Ruan, o Sabino, temos o Igão da base treinando. É uma movimentação que faz parte. No nosso plano financeiro, ainda teremos um déficit neste ano, e depois temos de ter resultado superavitário em 2025. Então devemos pensar nisso a partir de janeiro”, disse, ao Globo Esporte.