O futebol brasileiro vive um período de ascensão ainda maior do que o esperado. Com isso, o país acaba atraindo diversos craques do exterior, como Lucas Moura, Memphis Depay, Luis Suárez, entre muitos outros. Em 2015, Alexandre Pato ainda era considerado um grande nome do futebol mundial.
O atacante retornou ao Brasil para vestir a camisa do Corinthians, mas sem sucesso no Parque São Jorge, foi emprestado ao São Paulo. Por sinal, o jogador chegou a receber o maior salário do país: R$ 800 mil mensais.
O valor é ainda mais significante quando comparado com os salários de outros craques do passado. Em 1995, o ex-atacante Romário, que tinha acabado de ser campeão do mundo pela Seleção Brasileira, recebia R$ 320 mil por mês se corrigido pela inflação para o valor da época de Alexandre Pato.
A comparação salarial mudou muito com o passar dos anos. Em maio de 1995, o salário mínimo era de R$ 100, enquanto em janeiro de 2015 alcançava os R$ 788. Se a lógica fosse colocada em prática dentro do futebol, Romário ficaria atrás de Pato. Se o ex-atacante e ídolo do tetra tivesse seus vencimentos mensais aumentados proporcionalmente ao salário mínimo, ele chegaria a pouco mais de R$ 512 mil, ou seja, menor em relação ao concorrente.
A diferença é claramente notável quando percebemos que apenas um mês do salário de Pato poderia cobrir os ganhos dos 14 atletas profissionais de futebol do Brasil mais bem pagos da época, como Zetti, Renato Gaúcho, Djalminha e Marcelinho Carioca.