Treinador do São Paulo é quem manda e 5 jogadores foram dispensados
A permanência de Luis Zubeldía no comando do São Paulo para a próxima temporada custou a estadia de alguns jogadores em Cotia. Reformulando o plantel para encurtar a folha salarial, o treinador argentino deu aval para a dispensar de cinco jogadores a partir de janeiro. Tratam-se de Raí Ramos, Wellington, Matheus Belém, Jamal Lewis e Pedro Vilhena.
Conhecido por não orquestrar elencos extensos, Zubeldía entregou a lista dos jogadores que não fazem parte de seu planejamento para 2025. Com excessão de Wellington, que foi vendido ao Southampton, da Inglaterra, os demais atletas foram cedidos ou tiveram suas renovações contratuais anuladas. Confira o detalhamento da situação do quinteto:
- Raí Ramos: Cessão ao Atlético Goianiense com manutenção de direitos federativos;
- Welington: Contrato encerrado, ida ao Southampton;
- Matheus Belém: Empréstimo até o fim de 2025 à Chapecoense;
- Jamal Lewis: Devolução ao Newcastle após acionamento de clásula contratual;
- Pedro Vilhena: Empréstimo até o fim do Paulistão para a Ponte Preta.
De forma simplificada, o objetivos da diretoria tricolor se baseia em diminuir as despesas com jogadores não utilizados e investir na chegada de novas peças. Com vaga confirmada na Libertadores 2025, o São Paulo instituiu um teto de gastos com o futebol em R$ 350 milhões. Sendo assim, o departamento de scout do Soberano terá o papel de mapear com cautela todas as engrenagens desejadas por Luis Zubeldía.
São Paulo enfrentado dores de cabeça
Para além da instabilidade financeira, o presidente Julio Casares tem se deparado com a indecisão de sua principal peça de desejo para a próxima temporada. Em um contexto geral, o São Paulo sinalizou interesse em repatriar Oscar, que está livre no mercado, mas o meia ainda não respondeu as investidas. Aos 31 anos, o craque acredita não ser a hora certa para retornar ao Brasil, já que sua família pesa na decisão final.
“O pessoal do futebol tem falado bastante, eu também falei com ele duas vezes, o que vejo agora é uma decisão familiar. É claro que nós temos que… (gestos com as mãos, sobre valores). Esse orçamento, vejo muitas vezes gente falando: “Tem o fundo e estão trazendo Oscar”. Gente, o fundo fala de um teto. Se ele estiver dentro do teto, está tudo certo”, explicou Casares.