Cobiçado por diversos clubes do Brasil e do exterior, o atacante Erick Pulga, principal nome ofensivo do Ceará na temporada, tem futuro indefinido. Entretanto, se dependesse do atleta, ele jogaria no Palmeiras.
Em entrevista concedida à Rádio Verdes Mares, Pulga revelou que é torcedor do Palmeiras. Segundo o atleta, a paixão pelo clube alviverde veio de seu pai. “No futuro, gostaria de vestir a camisa do time do coração: o Palmeiras. Time que o meu pai torce, e eu queria muito chegar a jogar”, disse.
Erick Pulga tem contrato com o Ceará até dezembro de 2025, mas depois de ótima temporada, dificilmente permanecerá na equipe na próxima temporada. O próprio Palmeiras aparece como um dos interessados, além do Bahia, Cruzeiro, Corinthians e de um time russo.
“O que eu tive de concreto foi uma proposta de um time da Rússia antes de acabar o campeonato. Neguei porque achei o valor fora da nossa expectativa. A gente precisa ter paciência nesse momento. Eu tenho conversado com os empresários do atleta. Eu tenho um número na minha cabeça e preciso trabalhar acima desse número para aceitar uma proposta de venda sobre o atleta”, disse o presidente do Ceará, João Paulo Silva, em entrevista ao Globo Esporte.
Cobiçado no mercado, Erick Pulga foi o principal nome do Ceará na temporada
Se o Ceará tem vaga garantida na Série A de 2025, parte disso se deve às atuações de Erick Pulga dentro das quatro linhas. O atacante terminou a temporada como artilheiro do torneio, com 13 gols marcados. Somando todas as competições, balançou as redes em 22 oportunidades, além de três passes para gols em 51 duelos disputados.
“Não quero falar nomes de clubes, mas recebi uma proposta de um clube do Brasil e achei muito abaixo. Meu contato está sendo via empresário de jogador. O Ceará só tem 40% desse atleta.. Eu tenho que fazer uma boa negociação para que tenhamos um número que seja satisfatório para o clube para que possamos buscar um jogador com as características dele. Até me assustei com os contatos que estamos fazendo com as pedidas de alguns jogadores. O mercado está inflacionado”, finalizou o presidente do Ceará.