Bilionário grego perde super negócio com o São Paulo

Segundo o último levantamento feito pelo Centro Internacional de Estudos Esportivos (CIES), o São Paulo possui a melhor categoria de base do Brasil, superando nomes como Flamengo e Palmeiras. Como forma de dinamizar os trabalhos da garotada, o bilionário Evangelos Marinakis tentou fechar negócio para investir em Cotia, mas acabou perdendo a parceria.

Segundo o jornalista Fábio Azevedo, o empresário grego ofereceu uma proposta para invejar cifras astronômicas nas categorias de base do São Paulo. No entanto, apesar dos valores despertarem a atenção, os dirigentes do Tricolor do Morumbis rejeitaram seguir conversas com o bilionário, já que suas cláusulas não compactuam com as projeções do clube paulista.

“O conselho do São Paulo está contra essa e qualquer outra negociação envolvendo a base nos moldes apresentados. (…) O conselho não vai deixar passar esse tipo de modelo de negócio”, revelou o comunicador sobre a quebra de consenso entre representantes do tricolor e empresário europeu.

A princípio, o São Paulo projetava lucro entre R$ 100 e R$ 150 milhões anuais com a transferência de alguns integrantes do elenco não profissional. Dessa forma, Evangelos Marinakis chegou a sinalizar a possibilidade de injetar R$ 400 milhões na base tricolor, ficando com 35% do valor de cada venda dos atletas.

Como forma de se resguardar de possíveis desastres financeiros, dirigentes do Soberano sinalizaram o risco iminente de perder jogadores para o futebol internacional a preço “baixo”. É válido destacar que o presidente Julio Casares chegou a acenar positivamente, mas os conselheiros desaprovaram o acordo, fator que colocou a parceria por água abaixo.

Joia do São Paulo no elenco profissional

Como resultado dos investimentos feitos na base do Soberano, Luis Zubeldía pretende entregar minutagens aos destaques não profissionais do São Paulo na temporada 2025. Com apenas 18 anos, Henrique Carmo foi dispensando da Copinha para realizar a pré-temporada em Orlando ao lado de Calleri e companhia.

Com o teto de gastos com o futebol definido em R$ 350 milhões, os dirigentes do São Paulo entendem que nenhuma movimentação alarmante será feita na janela de transferência. Sendo assim, algumas soluções serão encontradas na base.