Julio Casares abre o jogo sobre um dos maiores acordos financeiros da história do São Paulo

Na última segunda-feira (17), o presidente Julio Casares marcou presença no evento de sorteio da fase de grupos da Libertadores da América, em Luque, no Paraguai. O mandatário foi questionado sobre a possível parceria com o empresário Evangelos Marinakis, que promete investir nas categorias de base e no clube de um modo geral.

Casares confirmou que um acordo está cada vez mais perto de ser concretizado e revelou alguns encontros com o grego nos últimos meses. Após ambas as partes assinarem o documento, a aprovação será levada ao conselho do Tricolor.

“Ele (Marinakis) está cada vez mais próximo, pois veio ao Brasil há oito meses com o desejo de me conhecer. Fui duas vezes a Londres, e as negociações estão bastante avançadas, com trocas de documentos em andamento. Esperamos que em breve possamos fazer o anúncio de forma responsável. Após a assinatura, vamos submeter ao conselho para aprovação e discussão. Não tenho dúvidas de que será um divisor de águas“, comentou.

Casares deixou claro que o São Paulo não está vendendo as categorias de base de Cotia. Trata-se de uma parceria com Marinakis que tem como objetivo potencializar ainda mais os jovens.

“Não se trata da venda da base. O patrimônio é do São Paulo, o clube permanece majoritário e continuará revelando talentos. O São Paulo vai receber jogadores semi-prontos, com potencial para atuar no profissional, trazendo não só desempenho esportivo, mas também ativos comerciais”, prosseguiu.

Objetivos definidos

Desta forma, jogadores de Cotia podem ter um caminho curto no Brasil, se mudando ainda novos para a Europa, preferencialmente em um dos clubes controlados pelo grego: Nottingham Forest-ING, Olympiacos-GRE ou no Rio Ave-POR.

“Vamos estabelecer uma ponte aérea mais rápida para a Europa. O jogador que chegar ao São Paulo sabe que, após dois ou três anos de boa performance, pode estar jogando na Europa, seja no Nottingham Forest, no Olympiacos ou no Rio Ave. Será uma plataforma esportiva, não apenas um braço financeiro”, concluiu Casares.