Há pouco mais de um ano no São Paulo, Luis Zubeldía passou por altos e baixos sob o comando da equipe. O argentino foi mantido no cargo após a pressão inicial no começo desta temporada e almeja conquistar seu primeiro título no clube. Por sinal, sua “sombra” por um determinado período foi justamente Dorival Júnior, demitido recentemente da Seleção Brasileira. O ex-treinador do São Paulo acabou fechando com o Corinthians.
Enquanto isso, a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) se movimentou e foi atrás do italiano Carlo Ancelotti. O técnico se despede do Real Madrid ao final desta temporada europeia e se apresenta no Rio de Janeiro no dia 26 de maio.
Questionado pela ESPN sobre a contratação de Ancelotti como novo treinador da Seleção Brasileira, o técnico Luis Zubeldía foi sincero. O argentino confessou que esperava que Dorival estivesse à frente da Amarelinha na Copa do Mundo de 2026, mas que a contratação foi assertiva por parte da entidade.
“Primeiro, eu estava confiante que o Dorival poderia fazer uma grande Copa do Mundo. Dito isso, em segundo lugar, uma vez tomada a decisão da CBF, acho que é uma contratação muito boa pelo mesmo motivo: é um treinador completo, um estrategista muito bom, administra bem vontades e egos, é prático com o que pede em campo, tem experiência e, além disso, já conquistou muita coisa”, iniciou Zubeldía.
O “tempo está do lado de Ancelotti”, diz Zubeldía
A CBF fechou um contrato até o final da Copa do Mundo, e Ancelotti receberá valores parecidos com o que recebe no Real Madrid, ou seja, pouco mais de R$ 5 milhões mensais. Segundo Zubeldia, o italiano tem tempo a seu favor.
“Não sei por quantos anos ele vai ficar organizando isso, mas como a Copa do Mundo está chegando, acho que o tempo está do lado de Ancelotti. Vá para a Copa do Mundo e mostre sua habilidade lá. Por outro lado, seria mais difícil para ele começar uma fase classificatória do zero com a Copa América no meio. Isso seria mais difícil para ele e sua adaptação“, concluiu.