Casares se manifesta sobre ameaça de morte feita a Leila Pereira

A rivalidade entre Botafogo e Palmeiras ficou ainda mais intensa após o último Campeonato Brasileiro. Antes do duelo disputado entre as duas equipes na última quarta-feira (17), bonecos com o rosto de Leila Pereira, atual presidente do Alviverde, e de Ednaldo Rodrigues, mandatário da CBF, foram pendurados enforcados em uma rua próxima ao estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro.

O local era destinado a torcida visitante, e a atitude foi amplamente criticada tanto pela própria Leila quanto por John Textor, dono da SAF do clube carioca. Em entrevista à ESPN, o presidente do São Paulo, Julio Casares, lamentou a situação e pediu para que os responsáveis pelo ato fossem punidos.

“Eu fiquei muito preocupado com as imagens. Acho que é uma questão muito triste. Presto aqui a minha solidariedade à Leila e ao Ednaldo. Isso não se faz. Isso é um gesto desumano, preconceituoso e violento. Acho inclusive que essas pessoas não podem ficar impunes. Acho que o Botafogo deveria ser o primeiro clube a tentar descobrir quem fez. Então eu lamento demais. Quero prestar minha solidariedade à Leila e ao Ednaldo. Isso não se faz”, iniciou o mandatário.

Casares joga a responsabilidade para John Textor

Julio Casares comentou no lado ‘humano’ para a pessoa que sofre a ameaça, já que agora, suas famílias estão preocupadas. Novamente, o presidente do São Paulo comentou que John Textor deve agir e buscar o responsável, já que a ameaça foi feita nas redondezas do Nilton Santos.

“É extremamente duro para quem tem família, filhos, ver imagens de um boneco pendurado. Isso não se faz e acredito que isso mereça uma punição e um estudo. Mas eu espero, Textor, como dirigente que é, que coloca a responsabilidade em outros clubes, que apure quem fez isso. Foi na sua casa. Então faça isso que você estará fazendo um bem para o futebol”, prosseguiu.