Casares se manifesta sobre se Zubeldía segue no São Paulo para 2025
Pressionado no cargo, Luis Zubeldía ficará no comando da equipe até o final da temporada. Mesmo assim, sua permanência para 2025 ainda é incerta, já que ele será avaliado pela diretoria.
Após diversos rumores nas redes sociais, o presidente Julio Casares conversou com o argentino pessoalmente no CT da Barra Funda há cerca de duas semanas. O mandatário depositou sua confiança no trabalho de Zubeldía neste momento, mas não garantiu que ele será o treinador na próxima temporada.
“Eu não gosto de pensar muito à frente, às vezes vem uma seleção, faz um convite e ele vai embora. Eu disse a ele que seu trabalho, por enquanto, está sendo muito bom, e fizemos planejamento para os nove jogos, foi antes do jogo contra o Cuiabá. Embora o futebol seja dinâmico, vamos trabalhar semana a semana, jogo a jogo. Caímos da Copa do Brasil e da Libertadores, são coisas do futebol, agora temos uma Copa para terminar o ano bem. Vejo ele trabalhando e confio muito no trabalho dele”, disse, em entrevista ao canal TNT Sports.
Após a eliminação na Libertadores, o São Paulo jogou três partidas em quase um mês. Primeiro, venceu o Corinthians por 3 a 1, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, pelo Campeonato Brasileiro. Posteriormente, perdeu por 2 a 0 para o Cuiabá, fora de casa, e derrotou o Vasco por 3 a 0, no Brinco de Ouro, em Campinas.
“Zubeldía sabe que todos aqui temos uma lealdade. Dorival saiu, procuramos o Zubeldía, ele não pode vir, veio o Carpini, ele chegou e vamos prosseguir até o fim do ano. Ao final do campeonato, vamos estabelecer nossos planos para 2025, 2026… Eu não vejo nenhum fator que comprometa isso”, prosseguiu Casares.
Fundo de investimentos
Visando melhorar o aspecto financeiro, o São Paulo aprovou a criação do fundo de investimento em direitos creditórios (FIDC). O objetivo é arrecadar R$ 240 milhões para pagar os débitos bancários, que atrapalham o funcionamento do fluxo de caixa. Apesar de segurar as pontas, Julio Casares garantiu a competitividade do time.
“Vamos trabalhar na reestruturação da dívida sem perder competitividade. Nem tudo é aquisição de atletas e nem tudo é dentro do exercício. Há condição de competir, mas que o cinto será apertado, será. Eu poderia dizer que vou tentar reforçar o time nestes dois anos de mandato e tentar ganhar títulos, mas minha dívida vai para valores inimagináveis. Temos de ter responsabilidade. O fundo traz equilíbrio”, finalizou.