Jogadores decidem se unir contra os gramados sintéticos do Brasil

Além de Lucas Moura, estrela do São Paulo, outros jogadores da Série A do Campeonato Brasileiro se posicionaram contra a utilização de gramados sintéticos nos estádios. Alguns dos nomes de maior peso que se juntaram ao movimento foram Gabigol, do Cruzeiro, Neymar, do Santos, Thiago Silva, do Fluminense, Bruno Henrique, do Flamengo, e Philippe Coutinho, do Vasco.

Os atletas entraram em uma opinião conjunta de que as gramas sintéticas não agregam em nada aos atletas e são prejudiciais à saúde dos mesmos. A análise é que a situação é “preocupante” no futuro.

Todos deixaram bem claro que a medida deveria ser proibida oficialmente pelas autoridades, e que não há como o futebol brasileiro se equiparar a outras ligas de peso caso os gramados não tenham uma boa qualidade.

Além do Palmeiras, que joga no Allianz Parque, outros estádios do Brasil contam com a grama artificial, como o Nilton Santos, casa do Botafogo, a Ligga Arena, casa do Athletico-PR (jogará a Série B em 2025). O Atlético-MG é o último time e deve implantar a medida em breve na Arena MRV.

Importante destaque que segundo o jornalista Arnaldo Ribeiro, Lucas Moura e Oscar teriam pedido para serem poupados no clássico contra o Palmeiras ( 0 a 0) no último domingo (16) devido ao campo.

Nos últimos anos, diversos jogadores do São Paulo se machucaram no estádio, como Galoppo, Miranda, Ferraresi, Lucas, Ferreirinha, Gabriel Neves, Patryck, Rafinha e Welington sofreram lesões no Allianz Parque.

Veja o comunicado oficial dos atletas

“Preocupante ver o rumo que o futebol brasileiro está tomando. É um absurdo a gente ter que discutir gramado sintético em nossos campos. Objetivamente, com tamanho e representatividade que tem o nosso futebol, isso não deveria nem ser uma opção.

A solução para um gramado ruim é fazer um gramado bom, simples assim. Nas ligas mais respeitadas do mundo os jogadores são ouvidos e investimentos são feitos para assegurar a qualidade do gramado nos estádios. Trata-se de oferecer qualidade para quem joga e assiste.

Se o Brasil deseja definitivamente estar inserido como protagonista no mercado do futebol mundial, a primeira medida deveria ser exigir qualidade do piso que os atletas jogam e treinam.

FUTEBOL PROFISSIONAL NÃO SE JOGA EM GRAMADO SINTÉTICO!”