Kaká abre o jogo sobre investimento no São Paulo

Formado no São Paulo, Kaká foi um dos melhores jogadores de sua geração. Com 12 troféus conquistados, sendo um deles o da Copa do Mundo de 2002, atingiu o topo do futebol quando venceu a Bola de Ouro de 2007, superando nomes como Cristiano Ronaldo e Lionel Messi.

Aposentado dos gramados, o ex-meia contou, em entrevista ao “Quinto Quarto”, sobre seus planos para o futuro, que envolvem uma função na diretoria e até comprar algum clube, assim como Ronaldo Fenômeno.

“Desde que parei de jogar eu quis estudar um pouco mais o futebol, entender um pouco mais de outras áreas através do futebol. Por isso, fiz alguns cursos de gestão e de treinador. Além disso, faço uma série de eventos com FIFA e UEFA. Vendo como funcionam as Federações, associações, liga. É um período de preparação e estudos. E tem também os eventos dos Legends, com jogos comemorativos e eventos pelo mundo todo. Na parte pessoal, hoje tenho 4 filhos, e tenho aproveitado esse tempo para ficar perto da família”, iniciou.

Kaká confirmou que chegou a receber um convite da CBF para assumir um cargo na Seleção Brasileira. Contudo, acabou por recusar a oferta para ficar mais tempo com sua família.  Questionado se planeja trabalhar na área, ele despistou.

“Recebi o convite realmente. Acabei não aceitando por questões pessoais, familiares. Fiquei muito grato, mas não era o momento. E ainda não é. Quero aproveitar um pouco mais esse tempo familiar. Eu sei o quanto demanda o futebol para se fazer um trabalho bem feito. E, no momento, foi essa escolha que eu fiz. Não coloco prazo. Até para não me pressionar. Quero deixar as coisas acontecerem. Estou me aprimorando, conversando com muita gente, entendendo como a indústria funciona”, comentou.

Kaká pode comprar um clube?

Perguntado se possui desejo de ser dono de um clube, Kaká admitiu que sim. Entretanto, ele ainda não tem um planejamento definido, mas de fato, tem o interesse em seguir os passos de Ronaldo Fenômeno, seu ex-companheiro na Seleção Brasileira. No caso, o ex-atacante se tornou dono do Real Valladolid, da Espanha, e do Cruzeiro.

“É uma das coisas que eu penso sim. Ter um time. Assim você acaba participando um pouco mais diretamente das decisões estratégicas, decisões de negócios, participar do todo. Gosto muito dessa ideia de uma gestão geral. É algo que eu gostaria, mas ainda não encontrei uma oportunidade nesse sentido. Não apareceu um projeto para que eu participe como sócio que eu tenha visto a chance de um trabalho a longo prazo. Até porque, nesse meu período de estudos, eu vi o tanto que há de riscos, principalmente financeiro, dentro dessas questões”, concluiu.