Não deu certo no São Paulo e está de saída


Se aproximando da reta final da temporada, a diretoria do São Paulo já começou o planejamento para 2025. A ideia é diminuir os custos após a aprovação do novo Fundo de Investimentos, que tem como objetivo reduzir as dividas bancárias do Tricolor. Desta forma, o clube poderia “respirar” aliviado.

A tendência é que alguns jogadores não permaneçam no Morumbi a partir de janeiro, data de abertura da janela de transferências. Além dos atletas que devem ser vendidos, o São Paulo contará com algumas saídas após fim de contrato.Um deles é a do meia Nikão. 

Contratado em 2022 sob status de estrela do Athletico-PR, o jogador não conseguiu render o esperado. Fez parte da equipe que chegou a final do Campeonato Paulista e da Copa Sul-Americana do mesmo ano, mas nunca foi titular sob o comando de Rogério Ceni.

Após problemas de adaptação, Nikão foi emprestado ao Cruzeiro na temporada passada, onde também não conseguir repetir as boas atuações na época do CAP. Voltou ao São Paulo e chegou a ser utilizado pelo técnico Thiago Carpini, sendo titular na conquista da Supercopa Rei em cima do Palmeiras, em fevereiro.

Sem espaço, foi emprestado novamente, desta vez ao Athletico-PR, clube no qual é ídolo da torcida. Com contrato até dezembro com o Tricolor, é muito provável que Nikão não atue mais pelo SPFC. Ele deve ficar livre no mercado, podendo assinar com qualquer equipe interessada em seus serviços. Deixa o São Paulo com somente 32 jogos disputados, com quatro gols marcados mais quatro assistências distribuídas. 

Nikao teve problemas com técnico do Athletico

Antes da demissão do uruguaio Martin Varini, o meia teve alguns problemas com o treinador. O comandante optou por afastar Nikão da equipe e, inclusive, estava treinando de maneira separada em relação aos companheiros.  Varini não deu muitas explicações sobre o assunto, mas garantiu que foi em prol da equipe 

“É uma situação um pouco distinta, os detalhes individuais de cada jogador, obviamente, ficam para mim, mas sou o treinador e tenho que fazer o melhor para o grupo e para o clube. Eu trabalho para isso. Senti que seria importante tomar essa decisão, sempre respeitando todos os jogadores. Meu objetivo é fazer o Athletifo vencer e cuidar do grupo. Achei que era o melhor a ser feito e assim foi”, disse o técnico, em setembro.