Permanência na Série A custou caro e time precisa desembolsar R$ 6,3 milhões


Após o fim da 36ª rodada do Campeonato Brasileiro, ficou estabelecido que o Vasco da Gama não pode mais ser rebaixado para a Série B. Entretanto, o clube pagará um alto preço por ter ficado na elite do futebol brasileiro. Tudo por conta da contratação  do zagueiro João Victor.

O clube carioca terá que acionar um gatilho já previsto no contrato do defensor, comprado no início do ano junto ao Benfica, de Portugal. Ficou acordado que o Vasco pagaria mais 1 milhão de euros (R$ 6,3 milhões na cotação atual) caso permanecesse na primeira divisão. A informação foi divulgada pelo Globo Esporte.

Então executivo de futebol do clube na época, Alexandre Mattos foi o responsável por realizar o contrato de compra. No total, João Victor custou 6 milhões de euros (R$ 32 milhões), contudo, a compra pode atingir 8 milhões de euros (R$ 50,8 milhões) caso todas as metas sejam cumpridas.

Caso não for rebaixado no Brasileirão de 2025, a diretoria será obrigada a pagar mais 1 milhão de euros ao Benfica, mesmo valor em relação a essa ano. 

Pedrinho criticou metas

Os gatilhos contratuais de João Victor foram muito criticados pelo presidente do clube, Pedrinho. Ainda em julho, o dirigente, que não citou o nome do zagueiro, disse que a situação tinha uma “mentalidade perdedora”. Atualmente, o Vasco ocupa o 12° lugar na tabela e tem vaga na Copa Sul-Americana de 2025.

“Uma coisa que me chamou atenção foram gatilhos de cláusulas contratuais nos quais os clubes teriam bônus se o Vasco não caísse. Isso me irrita profundamente, porque já coloca uma mentalidade perdedora. Desculpa, mas as pessoas que estavam no Vasco não entenderam o Vasco. São gatilhos extremamente caros. Eu tenho um gatilho incompatível com o mercado se o Vasco não cair, estou falando de muita grana. Isso me aborrece profundamente. Desde que cheguei, meus gatilhos são: classificação para Libertadores, Sul-Americana, títulos”, disse.