Visando sair da crise financeira sem fim, o São Paulo aprovou o projeto do FIDC (Fundo de Investimento de Direitos Creditórios), que servirá para melhorar a dívida bancária do clube ao longo dos próximos anos.
Dito isso, o Tricolor será obrigado a cumprir com algumas obrigações, sendo que a principal delas é não extrapolar o teto orçamentário previsto. De acordo com informações divulgadas por Alexandre Zanquetta, do Blog do São Paulo, o total de gastos para 2025 será de R$ 350 milhões.
Vale destacar que o limite imposto conta com salários, correios de imagem, contratações e outros valores. O grande problema é que nos últimos anos, a diretoria não conseguiu controlar os mesmos gastos e passou do teto em todas as ocasiões.
Em 2021, primeiro ano da gestão do presidente Julio Casares, o clube previa um gasto de R$ 223 milhões. A instituição acabou desembolsando R$ 369 milhões. No ano seguinte, mais do mesmo. O teto era de R$ 291 milhões, e o investido foi de R$ 356 milhões. O terceiro ano também foi marcado pela mesma situação, uma vez que o limite era de R4 350 milhões e o clube gastou R$ 426 milhões.
SPFC terá algumas obrigações
Um dos objetos da criação do fundo de investimentos é arrecadar R$ 240 milhões, valor que será destinado ao pagamento de dívidas bancárias, que acaba, danificando ainda mais a saúde financeira do clube. Desta forma, o Tricolor pagaria os débitos com vencimentos próximos e alongaria os demais.
Caso o São Paulo gaste mais do que o previsto (pelo quarto ano seguido), sofrerá algumas restrições financeiras, segundo Alexandre Zanquetta, algo que pode prejudicar ainda mais o planejamento. A parte boa é que caso o clube embolse mais de R$ 150 milhões em vendas de atletas, o valor da diferença poderá ser gasto em outros setores, como contratações e implementações nas categorias de base.