Virou chacota na torcida do São Paulo e agora está se redimindo

O São Paulo foi ao Paraguai e venceu o Libertad por 2 a 0  nesta quarta-feira (23), em Assunção, pela terceira rodada da fase de grupos da Libertadores da América. O Tricolor assumiu a liderança do grupo graças aos gols marcados por Lucas Ferreira e André Silva, ambos na segunda etapa do confronto.

Fato curioso é que os jogadores do São Paulo abraçaram o técnico Luis Zubeldía durante a comemoração dos gols. Antes pressionado, o argentino, que chegou perto de ser demitido, aparenta ter dado a volta por cima e aliviado a pressão existente em cima de seu trabalho com a vitória. Questionado na coletiva de imprensa, o treinador minimizou a pressão.

“Não é um momento de pressão, é um momento de conversar. A paixão está em jogo, o econômico está em jogo, o futebol representa muito na sociedade. Já tive essa situação em outras equipes. Na LDU, antes de ser campeão dos dois torneios, tive uma conversa com gente da torcida e sempre me questionavam de um jogador. Esse jogador foi quem fez o gol na final da Sul-Americana”, iniciou.

Vale lembrar que uma das torcidas organizadas do São Paulo teve uma conversa com o elenco e comissão técnica há algumas semanas no CT da Barra Funda.  O intuito era cobrar melhores resultados e entender o que estava acontecendo com o rendimento do time. 

Elogios a Rafael

Peça-chave do São Paulo, o goleiro Rafael também foi um dos nomes da partida. Na reta final da segunda etapa, o jogador salvou pelo menos três boas chances de empate do Libertad, e saiu de campo muito elogiado por Zubeldia. 

“Se te perguntar os dois ou três melhores equipes dos últimos anos, vai me dizer Real Madrid, PSG, Manchester City de Guardiola. Nos três casos cabe recordar que os goleiros são figuras importantes. Sinto que para estar mais ou menos em alto nível, seu goleiro tem que ser importantíssimo e isso temos com o Rafael”, concluiu o técnico.